E75C2269-25EE-4C44-8649-D842B506E0E2 Created with sketchtool.
A+
40F48D74-0ABB-49BA-A923-C60ABF051698 Created with sketchtool.


Primeira individual de Maxwell Alexandre em um museu brasileiro, “Pardo é Papel” acaba de ganhar catálogo, visitação virtual e vídeo institucional

Aberta ao público no Museu de Arte do Rio em novembro de 2019, Pardo é Papel, primeira mostra individual de Maxwell Alexandre no país, acaba de ganhar três conteúdos inéditos: um catálogo digital, um vídeo institucional e uma tour virtual em 360 graus, na qual o público pode percorrer toda a exposição. 

Catálogo digital será disponibilizado ao público gratuitamente nesta sexta (3)

 

Para marcar os lançamentos, o artista participa de um encontro ao vivo com o curador chefe do MAR, Marcelo Campos, nesta quinta-feira, dia 02 de julho, às 19h, no perfil do MAR no Instagram. O vídeo institucional e a visita virtual, produzidos pelo Instituto Inclusartiz já podem ser acessados neste link. O catálogo digital da exposição, com imagens e mais informações sobre as obras, estará disponível para download gratuito a partir desta sexta-feira, 03 de julho, no site do museu.

Realizada em parceria com o Instituto Inclusartiz, após passagem pelo Museu de Arte Contemporânea de Lyon, a exposição recebeu mais de 60 mil visitantes nos quatro meses em que esteve em cartaz no Rio. Maxwell Alexandre, de 29 anos, uma das vozes mais ativas pela igualdade racial na cena artística nacional, retrata em sua obra uma poética urbana que passa pela construção de narrativas e cenas estruturadas a partir de sua vivência cotidiana pela cidade e na Rocinha, onde nasceu, trabalha e reside. 

A série “Pardo é Papel” teve início no ateliê do artista carioca em 2017, quando começou a experimentar com o papel pardo. Nesse processo, além da estética potente, Maxwell percebeu o ato político e conceitual que estava articulando ao pintar corpos negros sobre a superfície, uma vez que a “cor” parda foi usada durante muito tempo para velar a negritude. 

Para Marcelo Campos, curador chefe do MAR, ao receber Pardo é Papel, o Museu de Arte do Rio e o Instituto Odeon reafirmaram a vocação conquistada pelo museu em sete anos de existência. “Enfrentar o espelho, se reconhecer, escutar, afirmar o que interessa e prosseguir. “Tornar-se. Essas são tarefas para um museu que se coloca em diálogo com uma cidade e sua vizinhança. O museu que nos interessa continuar deve reverter a periferização, transformando-a em autoestima. E, sobretudo, aceitar a pletora de cores já mais do que vivenciada pela cidade que se repensa a cada dia, na luta, no azul celeste dos uniformes escolares e das padronagens das piscinas, onde nos refestelamos aos domingos”, conclui.