27, 28 e 29 de novembro | 10h
Desde a sua primeira edição a Jornada de Educação e Relações Étnico-Raciais do Museu de Arte do Rio tem sido um espaço de compartilhamento de experiências entre profissionais e estudantes comprometidos com práticas artísticas e educativas que visam colaborar com a constituição de uma sociedade democrática, inclusiva, plural e anti-racista no Brasil.
Integrante do Programa de Formação permanente de professores da Escola do Olhar, a Jornada de Educação e Relações Étnico-Raciais chega a sua sexta edição com novo formato. Integrada por curso, mesas de comunicações abertas a professores e educadores, além de laboratórios de criação realizados em parceria com o Núcleo de Cultura e Participação do Instituto Tomie Ohtake, a jornada está aberta a professores e a educadores em geral.
Entre as novidades está ainda a edição de uma publicação digital, contendo os resumos expandidos das comunicações selecionadas, textos referentes às aulas ministradas no curso, documentos e outros conteúdos produzidos durante os laboratórios de criação – atividades pautadas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, com base nas Leis nº 10.639/03-MEC (2003) e 11.645/08-MEC (2008).
Tendo como eixos temáticos as questões trazidas pelas exposições “Rio de Samba: resistência e invenção” (Museu de Arte do Rio), e “Histórias Afro Atlânticas” (Instituto Tomie Ohtake) as atividades apostam na interface entre arte contemporânea e educação como instrumento fundamental para a construção de processos educacionais transformadores nos ambientes escolares e não escolares; e ainda na potência dos espaços culturais como lugares de formação, fontes de pesquisa e reflexão.
Faça sua inscrição para curso, laboratórios e como ouvinte das comunicações no link: http://bit.ly/JornadaDeEducacao27
PROGRAMAÇÃO
27/11 – Curso
O primeiro dia da VI Jornada de Educação e Relações Étnico-Raciais do MAR se dedica inteiramente a formação teórica, por meio de aulas expositivas e mesas de debate o curso visa apresentar referências, ferramentas e estratégias de atuação a partir das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
10h às 12h30 – Aula de abertura
Aula de abertura com Rosineide Cristina Freitas (Professora, CAP Uerj) Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana
12h30 às 14h
Intervalo
14h às 16h30 – Aulas
Samba e diáspora – Maurício Barros de Castro (historiador, PPGArtes Uerj)
Arte, patrimônio e memória da escravidão – Milton Guran (Antropólogo)
16h30 às 17h
Coffee Break
17h30 – 19h – Mesa de debate: espaços culturais como lugares de pesquisa e reflexão
Museu Afrodigital Rio de Janeiro (UERJ)
Instituto Pretos Novos,
Centro Cultural Pequena África (CCPA),
Quilombo Pedra do Sal
28/11 – Mesas de Comunicações
Parte fundamental da Jornada, as mesas de comunicação são espaços de compartilhamento no qual professores e educadores apresentam suas pesquisas e experiências voltadas para a afirmação da diversidade cultural e promoção das relações étnico-raciais na educação, com base nas leis nº 10.639/03 e nº 11.645/08. As comunicações são abertas a todas as disciplinas e segmentos escolares, bem como práticas de educação popular, social, museal ou de outros campos. Cada mesa será composta por 3 comunicações de até 25 minutos, totalizando 18 comunicações.
10h – 12h | Mesa 1 – Museu, escola e relações étnico-raciais
Projeto político pedagógico: Quem somos nós?
Paulo Rebello
O Museu da Vida como espaço de promoção da educação étnico-racial
Hilda Gomes e Suzi Aguiar
Escola do Olhar: relatos de práticas educativas
André Vargas, Guilherme Dias e Silvana Marcelina
10h – 12h | Mesa 2 – Práticas pedagógicas: tradição e contemporaneidade
Afro Olhar
Mariana Maia
Literaturas Africanas de Língua Portuguesa e Afrodescendentes: saberes e afetos
Ana Fátima Gonçalves Marinho
Os Povos Bantu e a decoloniedade: Matutando as possibilidades e conquista a partir da literatura afro para implementação do Artigo 26-A da LDBEN no chão da escola
Wudson Guilherme de Oliveira
14h – 16h | Mesa 3 – Cultura e representatividade
Exposição “Negra é a raiz da liberdade”
Luan Ribeiro
Resumo/relato do Projeto Pedagógico “Senhoras do ventre do Mundo” – A história da Mulher Negra a partir de uma Escola de Samba
Luciana Guimarães Nascimento
Geometria dos penteados trançados para sala de aula
Luane Bento dos Santos
14h – 16h | Mesa 4 – Novas Metodologias
Oficina Pedagógica: África em Quadrinhos – Construindo novos saberes sobre o continente africano a partir de leituras sobre a África
Elbert Agostinho
Eu quero falar! Relações Étnico-raciais e linguagem na Educação Infantil
Iolanda Nunes
Jogos como prática de aprendizagem. Significando a lei 10.639
Bahigi Julia Geara de Lemos, Carina Borges do Carmo e Vinícius Ferreira Natal
16h – 16h30 | Coffee break
16h30 – 18h30 | Mesa 5 – História, memória e território
Apresentação das experiências escolares e redes de sociabilidade: alunos negros do Instituto Profissional Masculino
Rafaela Rocha
Por uma educação transgressora: antirracista e decolonial
Josiane Nazaré Peçanha de Souza
Projeto Minas/Jequitinhonha – Uma proposta de estudo transdisciplinar
Warley Pereira Pires, Janete Santos Ribeiro, Andréa da Silva Aguiar, Angela Falabella, Nacácio Leocácio do Nascimento, Marcelo Januzzi, Fátima Regina de Andrade da Silva e Desiane Rodrigues dos Santos
16h30 – 18h30 | Mesa 6 – Ativismo e formação
Educação das relações étnico-raciais: Práticas afro-pedagógicas do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros (NEAB) Ayó
Gustavo Pinto Alves da Silva
A cultura de luta antirracista e as disputas curriculares no ensino de História: da militância ao compromisso com o exercício profissional de qualidade
Thayara C. S. de Lima
Cotas para quem?
Patrícia Manuela de Souza
29/11 – Convite a experimentar
O Convite a experimentar é um encontro para elaborar e debater práticas pedagógicas, tomando a arte e a cultura como ferramentas para o desenvolvimento de proposições que fomentam a diversidade e o conhecimento das heranças culturais dos povos tradicionais. Em colaboração com o Núcleo de Cultura e Participação do Instituto Tomie Ohtake, o encontro pretende se debruçar sobre as principais questões e conceitos de duas exposições recentes: O Rio do samba, resistência e reinvenção, atualmente em exibição no Museu de Arte do Rio; e Histórias afro-atlânticas, exibida no Instituto Tomie Ohtake (SP). O Convite a experimentar tem 3h de duração e será oferecido em dois horários no mesmo dia, no período da manhã e da tarde.
10h às 13h
Primeira turma com 30 vagas
15h às 18h
Segunda turma com 30 vagas