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Foi através do voto popular que a nova bandeira do MAR foi escolhida.

O Museu de Arte do Rio anuncia “A Ordem é Samba” como a sua mais nova bandeira que irá ocupar o mastro do Pavilhão de Exposições nos próximos meses. Foi através do voto popular que a nova bandeira do MAR foi escolhida. “A Ordem é Samba” de autoria de Juliana Pinto Joannou foi a mais votada entre o público.

O azul potente com as estrelas em alusão a bandeira nacional da República Federativa do Brasil ganhou a frase que é título de uma música escrita por Jackson do Pandeiro, em 1966. A bandeira, originalmente concebida  para o Samba da Volta, que ocorre no centro da cidade é uma idealização da historiadora da arte, produtora cultural e comunicadora Juliana Joannou  que defende a pertinência da bandeira junto ao MAR: “Seja por sua trajetória, localização ou histórico de exposições, debates e atividades debruçadas sobre a cultura carioca – nas quais invariavelmente o samba participa, o Museu possui uma genuína vocação para  reunir a promover um acervo identitário da cidade do Rio de Janeiro”, justifica Juliana

Mais de 200 bandeiras foram eleitas por uma comissão curatorial formada por especialistas como Clarissa Diniz, Osmar Paulino e Mariza Florindo, que são historiadores, professores, críticos de arte e curadores. A partir desse quantitativo eles escolherem as 5 bandeiras finalistas que foram divulgadas para o voto popular. “Sempre há no museu uma vontade de ampliar, de amplificar, até mesmo nas nossas condições de pesquisa ou de conhecimento em relação as produções artísticas. Então, a proposta da bandeira foi exatamente essa: ao invés de partir de uma pesquisa de dentro para fora, partiu de um desejo de quem está, até então fora das nossas exposições e que pudesse pela primeira vez estar no MAR, num lugar nobre do Museu, lá no alto. Para nós qualquer uma das cinco seria uma alegria. Gostamos muito do resultado final, pois vincular o MAR ao samba é um vínculo que a gente já tinha e já tem como uma leitura da cidade”, avalia Marcelo Campos, Curador Chefe do Museu.

Em 2018, o mastro instalado na cúpula do prédio histórico do Pavilhão de Exposições no Palacete Dom João VI foi restaurado a fim de receber bandeiras comissionadas de artistas. “A intenção do Museu é difundir percepções artísticas, com o intuito de estimular discussões e reflexões no âmbito sociocultural, ressaltando a vocação do museu como espaço de inclusão social e de diversidade”, afirma Raphael Callou, diretor e chefe da Representação da OEI no Brasil.