O Museu de Arte do Rio (MAR) assinou, nesta sexta-feira (3), um memorando de entendimento com a Embaixada da Espanha no Brasil para realização de atividades conjuntas entre o equipamento cultural e a representação espanhola no país. A Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI), instituição
gestora do museu que tem sede em Madri, na Espanha, já desfruta de uma parceria de longos anos junto à embaixada. Agora, por meio desse acordo, o MAR também irá se beneficiar dessa cooperação.
Durante a visita do embaixador Fernando García Casas, como primeira ação conjunta, houve o lançamento do curso de espanhol. A formação será oferecida gratuitamente na modalidade virtual. Serão disponibilizadas 60 vagas. Desse total,
20 oportunidades são destinadas a jovens moradores da Região Portuária do Rio, outras 20 para funcionários e colaboradores do MAR e as demais a pessoas que trabalhem em diferentes instituições culturais. As aulas acontecem no âmbito da
Escola do Olhar, braço educacional do museu, e vão de 4 de outubro a 14 de novembro, totalizando 60h de ensinamento. O objetivo do curso é desenvolver proficiência no idioma em nível introdutório (A1-A2), conforme o Quadro Comum
Europeu de Referência para as Línguas. Durante os estudos, prevê-se trabalhar tanto a compreensão quanto a expressão. A formação inclui um módulo voltado ao espanhol da arte.
A colaboração entre o MAR e a embaixada também visa fomentar a formação continuada de professores, promover o intercâmbio acadêmico, cultural e tecnológico de alunos, educadores e profissionais do ensino, além de viabilizar a
difusão da cultura espanhola no Rio.
A Escola do Olhar
A Escola do Olhar é um polo de pensamento e de formação permanentes, voltado especialmente para a prática e a reflexão a partir das relações entre educação e arte. Suas ações buscam aprofundar a dimensão pública do museu, bem como colocar em debate as questões emergentes nos campos da arte e da
cultura na contemporaneidade.
Entre as missões da escola, estão difundir as manifestações culturais e artísticas contemporâneas, sejam elas locais, tradicionais ou acadêmicas; promover o encontro entre diferentes culturas, línguas e comunidades; possibilitar o acesso ao patrimônio cultural público e privado, e desenvolver espaços
de protagonismo para diferentes pessoas, instituições e grupos sociais.
Além disso, também tem como princípios norteadores o aprofundamento da dimensão pública da arte, o respeito aos valores democráticos, aos direitos humanos, à diversidade, à
igualdade e à acessibilidade.