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Abolicionistas Brasileiras traz obras que retratam mulheres que foram lideranças na luta contra a escravização no país. Museu terá entrada gratuita no sábado, dia 09 de março

O Museu de Arte do Rio inaugura no dia 09 de março a exposição Abolicionistas Brasileiras, com curadoria de Ana Carla Soler. Na data, o MAR terá entrada gratuita para todas as mostras. A exposição coletiva, realizada em parceria com o Instituto Artistas Latinas, faz parte das comemorações de 11 anos do MAR. A série de trabalhos apresentados  foram realizados junto à Coleção Japu e traz obras de oito artistas contemporâneas brasileiras, inspiradas nas histórias de vida de mulheres negras que tiveram papéis de destaque e liderança na luta e resistência no processo de abolição da escravização no Brasil. A exposição, que ocupa a biblioteca do MAR, conta com a participação das artistas Guilhermina Augusti, Renata Felinto, Sheyla Ayo, Stefany Lima, Mariana Maia, Roberta Holiday, Thais Iroko e Thaís Basílio.

Abolicionistas Brasileiras é parte da programação artística do Instituto Artistas Latinas, que tem entre suas ações, uma plataforma internacional de mapeamento de artistas contemporâneas em toda a América Latina, atuando como força de inserção de artistas mulheres emergentes no sistema da Arte. Na mostra, o protagonismo feminino negro durante a luta contra a escravização no Brasil é representado através de personalidades como: Adelina, Anastácia, Aqualtune, Esperança Garcia, Luiza Mahin, Maria Felipa, Maria Firmina dos Reis e Maria Tomásia Figueira Lima. 

A exposição faz parte das comemorações de onze anos do Museu de Arte do Rio e tem entrada gratuita. “A exposição Abolicionistas brasileiras surge como mais uma tentativa de reintegrar o legado de mulheres que estiveram à frente das articulações que foram alicerces para a abolição da escravatura no Brasil. Esse projeto se desenvolve desde 2023 no âmbito da investigação, realizando o mapeamento das personagens, as pesquisas históricas e fazendo o acompanhamento das artistas no desenvolvimento das obras. Trazer para o público no Museu de Arte do Rio esse trabalho é uma forma de possibilitar que as conquistas dessas mulheres impactem a vida de muitas de pessoas”, comenta a curadora Ana Carla Soler.