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MAR passa a abrir uma hora mais cedo

O Museu de Arte do Rio (MAR) adotou um novo horário de funcionamento. Agora, o equipamento cultural abre para o público às 11h, sempre de quinta a domingo. No entanto, o horário de fechamento permanece o mesmo, às 18h. Os ingressos podem ser adquiridos no site ingressos.museudeartedorio.org.br ou diretamente na bilheteria do MAR. A inteira custa R$ 20 e a meia, R$ 10.

De acordo com o diretor e chefe da representação da OEI no Brasil, à frente do MAR, Raphael Callou, a ideia visa permitir aos visitantes mais tempo para aproveitar o espaço.

“Com a abertura antecipada, as pessoas vão ter mais tempo para curtir as dependências do museu, principalmente as exposições. É uma necessidade que já vínhamos sentindo há algum tempo. Nossas equipes estão preparadas para receber os visitantes e todos os protocolos de saúde contra a covid-19 são seguidos à risca”, garante.

Atualmente, o MAR possui três exposições em cartaz: “YORÙBÁIANO”, de Ayrson Heráclito; “Imagens que não se conformam”; e “Paulo Werneck – murais para o Rio”.

 

YORÙBÁIANO

Recém estreada, a mostra ocupa duas galerias do pavilhão de exposições do museu com trabalhos em diversos suportes, como fotografias, vídeos, instalações e objetos que evidenciam a cultura Yorubá. O baiano Ayrson Heráclito representa a grande reinvenção poética e política desse Brasil Yorubano. 

Artista visual, curador, professor e doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, Heráclito lida com frequência com elementos da cultura afro-brasileira, explorando em suas obras temas como o dendê, a vida no Brasil-Colônia, o charque, o açúcar, o esperma, o sangue, o corpo e a dor, assim como os arrebatamentos, apartheids e sonhos de liberdade. A exposição conta com apoio das galerias Almeida & Dale, Paulo Darzé, Portas Vilaseca e Simões de Assis. A curadoria é assinada por Marcelo Campos.

 

Imagens que não se conformam

A montagem, realizada em parceria com o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) é resultado do encontro promovido pelo Instituto Cultural Vale, de modo a renovar os significados das peças da Coleção IHGB para interrogar, do ponto de vista artístico, as visões sobre a história do Brasil, propondo um diálogo com criações contemporâneas. A coletiva também lida com questões prementes, como a reparação histórica associada, aqui, aos discursos identitários e ao protagonismo de artistas descendentes dos povos originários, afrodescendentes e de gêneros dissidentes, ausentes das imagens da história. 

Sob tutoria de Marcelo Campos, curador-chefe do MAR, e Paulo Knauss, sócio do IHGB, a exposição reúne cerca de 200 itens, entre fotografias, manuscritos, pinturas, lambe-lambes, esculturas e vídeos, ocupando uma das galerias do 2º andar do Pavilhão de Exposições do museu até outubro deste ano.

 

Paulo Werneck – murais para o Rio 

A exposição traz à tona a trajetória do artista carioca por meio de projetos de murais para edifícios públicos e privados da cidade, lançando luz sobre a obra do pioneiro da atividade mural no país, reunindo aspectos importantes de sua biografia, como as atividades de ilustrador e artista gráfico. 

Entre os itens do acervo, estudos preparatórios para painéis executados em mosaico, além de ilustrações, objetos e alguns documentos históricos. Com 150 peças, o montante agrega projetos por afinidades estéticas, revelando um variado repertório de composições figurativas, abstratas e geométricas. A curadoria é assinada por Claudia Saldanha, doutora em artes, professora e gestora cultural, e Marcelo Campos, curador-chefe do MAR.