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MAR recebe o Muquifu – Museu de Quilombos e Favelas Urbanos na FLUP 2019

 

Durante a FLUP 2019, o MAR recebe o Muquifu – Museu de Quilombos e Favelas Urbanos. A instituição reúne em seu acervo fotografias, objetos, documentos, imagens de festas, celebrações e histórias que representam a tradição e a vida cultural dos moradores das diversas favelas e quilombos urbanos do estado de Minas Gerais. O Muquifu tem como vocação garantir o reconhecimento e a salvaguarda das favelas, os verdadeiros quilombos urbanos do Brasil. Lugares não apenas de sofrimento e de privações, mas também de memória coletiva e cultura dignas de serem cuidadas.

Um de seus dispositivos de mediação com o público é o Muquifoca, uma sede ambulante do museu, montado em um carrinho de pipoca, onde histórias, memórias, livros e objetos do acervo do Muquifu são levados para outros lugares e públicos. O Muquifoca é também uma pequena biblioteca que pode doar livros e, de acordo com a situação, receber livros em troca de pipoca. Assim, o Muquifu vai além da sua sede, no bairro de Santo Antônio, em Belo Horizonte, e pode despertar novos olhares sobre o patrimônio cultural que abriga.

Com direção e curadoria de Padre Mauro Luiz da Silva, o Muquifu, além de ser um local de resistência, identifica-se como um museu de território.

Ao longo da FLUP, entre os dias 16 e 20 de outubro, o Muquifoca passará por diversos ambientes do MAR, como o Foyer, o Mirante e Pilotis, com ativações, contação de histórias, distribuição gratuita de livros, oficinas e rodas de conversa para todas as idades. Haverá ainda o lançamento do livro “Habemus Muquifu”, o primeiro catálogo do museu mineiro. As atividades serão comandadas pela equipe do Muquifu e educadores MAR.

Confira a programação completa abaixo!

Programação completa
Muquifoca no MAR

Dia 16/10 – Quarta-Feira 

14h às 16h30 – Foyer (5º andar)

Lançamento do Livro “Habemus MuquifuRoda de conversa + Chá da Dona Jovem

Roda de conversa com Padre Mauro Luiz da Silva, Alexsandro Trigger, Maria Rodrigues e Samanta Coan, do Muquifu. Mediação: Maria Rita Valentim, educadora do MAR. Participação dos jovens dos Percursos Formativos do MAR

Na ocasião, será lançado o livro “Habemus Muquifu”, primeiro catálogo do Museu. A publicação é fruto de conversas no Chá da Dona Jovem, encontro realizado na Vila Estrela, localizada no Morro do Papagaio, em Belo Horizonte, onde a breve história do Muquifu se encontra com a história secular das mulheres da Vila que, desde os anos 1970, atuavam na Igreja das Santas Pretas.  O lançamento conta com a presença de Padre Mauro, curador e diretor do Muquifu, que vai puxar uma roda de conversa a partir da provocação “O que é o Muquifu e o que ele está fazendo aqui?”, além da participação de Alexsandro Trigger, Maria Rodrigues, e Samanta Coan, da equipe do Muquifu. A conversa terá mediação de Maria Rita Valentim, educadora do MAR, e contará com a participação dos jovens do projeto Percursos formativos (MAR).

Dia 17/10 – Quinta-Feira 

10h às 13h – Foyer (5º andar)

Ativação do Muquifoca com Padre Mauro Luiz da Silva, Alexsandro Trigger, Maria Rodrigues e Samanta Coan, do Muquifu + Oficina “História em rolinhos” com Maria Rita Valentim, educadora do MAR

O Muquifoca é também uma pequena biblioteca que pode receber doações de livros. Educadores, vestidos de pipoqueiros irão interagir com o público por meio de contação de histórias e atividades educativas.

Oficina História em rolinhos – A oficina revisita as pinturas em rolos de papel feitas por Tia Lúcia, artista moradora e ícone cultural da Região Portuária. A proposta é a construção de uma história em quadrinhos em rolos de papel de maneira coletiva. Na construção imagética desses rolinhos vamos rever e recriar as narrativas trazidas pelo Muquifoca e pelos livros disponíveis na “Libertação dos livros” da FLUP.

15h às 17h – Foyer do 5⁰ andar

Roda de conversa – De doméstica a doutora: as representações femininas no Muquifu e no MAR de Tia Lúcia, com Maria Rodrigues, Samanta Coan e Maria Rita Valentim

As histórias e as memórias de mulheres pobres e negras do Morro do Papagaio ganham protagonismo nesta roda de conversa em que serão desconstruídas suas representações estereotipadas e sua invisibilização no mundo das artes, dos ofícios e nos locais de memória de Belo Horizonte. Neste diálogo entre o Muquifu, a FLUP  e o MAR, destacaremos também a memória e o trabalho de Tia Lúcia, artista e moradora do morro do Pinto, popularmente intitulada Patrimônio Imaterial do Porto do Rio de Janeiro.

Dia 18/10 – Sexta-Feira

10h às 13h – Pilotis, ao lado do Deck Marítimo

Ativação do Muquifoca com Padre Mauro Luiz da Silva,  Alexsandro Trigger, Maria Rodrigues e Samanta Coan, do Muquifu + Oficina “Pares ímpares” com Maria Rita Valentim, educadora do MAR

O Muquifoca é também uma pequena biblioteca que pode receber doações de livros. Educadores vestidos de pipoqueiros irão interagir com o público por meio de contação de histórias e atividades educativas.

Oficina Pares ímpares –  Neste jogo da memória as imagens não são idênticas, apesar de se remeterem umas às outras, terem algo parecido. A proposição é relacionar os instantes capturados pela fotografia e formar pares para percebermos e discutirmos juntos as diferentes formas de presença e uso da imagem no nosso cotidiano.

15h às 17h – Foyer (5⁰ andar)

Roda de conversa – Fotografia como vivência do território, com Alexsandro Trigger

Conversa com o educador e artista Alexsandro, fotógrafo  nascido no Morro do Papagaio em Belo Horizonte. Nesta conversa convidamos o público a mergulhar na extroversão da vivência do artista enquanto fotógrafo negro e morador de favela e seus atravessamentos com a da fotografia enquanto registro e trabalho artístico, a potencialidade e a necessidade de registrar tudo o que nos é caro e também o que nos passa despercebido no cotidiano, buscando salvaguardar ainda que minimamente nossos fragmentos de memória. O artista é também autor das fotografias publicadas no livro Habemus Muquifu.

Dia 19/10 – Sábado

15h às 18h – Foyer (5⁰ andar)

Ativação do Muquifoca com Padre Mauro Luiz da Silva,  Alexsandro Trigger e Maria Rodrigues, do Muquifu 

O Muquifoca é também uma pequena biblioteca que pode receber doações de livros. Educadores vestidos de pipoqueiros irão interagir com o público por meio de contação de histórias e atividades educativas.

20/10 – Domingo

10h às 12h – Mirante

Ativação do Muquifoca com Padre Mauro Luiz da Silva,  Alexsandro Trigger e Maria Rodrigues, do Muquifu + Oficina faz de conta e me conta, com Maria Rita Valentim

O Muquifoca é também uma pequena biblioteca que pode receber doações de livros. Educadores vestidos de pipoqueiros irão interagir com o público por meio de contação de histórias e atividades educativas.

Oficina Faz de conta e me conta – Contação de histórias a partir da construção de colares de miçanga. Construir fios de conta nos quais cada conta seja parte de uma história, revelando no todo as conexões entre as partes. Essas contas serão elaboradas enquanto as educadoras lêem contos dos livros disponíveis na “Libertação dos livros” da FLUP e no Muquifoca.

15h às 16h – Foyer (5º andar)

Roda de Conversa – O Muquifu e os olhares sobre a história oficial de BH, com Padre Mauro, diretor e curador do Muquifu

Roda de Conversa sobre as relações do território e Afro-Patrimônio de Belo Horizonte: 200 anos da Igreja do Rosário – do Curral Del Rei a Belo Horizonte, evocando o debate sobre a história oficial da cidade e a importância do olhar interseccional entre raça, gênero e classe social na análise do acervo do Muquifu.

O Muquifoca é a sede móvel montada em um carrinho de pipoca, por meio do qual as histórias, memórias, livros e objetos do acervo do Muquifu são levados para outros lugares e públicos