ABERTURA: 22 DE OUTUBRO DE 2022
ENCERRAMENTO: 22 DE JANEIRO DE 2023
Perdeu a 34 Bienal de São Paulo? Então se liga, porque o MAR está recebendo a mostra itinerante da 34ª Bienal de São Paulo – Faz escuro mas eu canto. A exposição é organizada a partir do enunciado “Os retratos de Frederick Douglass”, e apresenta ao público a história de Douglass, homem negro que fugiu da escravidão e se tornou símbolo da luta abolicionista nos Estados Unidos.
Sob o olhar penetrante e desafiador de Douglass, obras produzidas em momentos e contextos distintos tecem um discurso complexo que reafirma a importância de voltar a olhar, hoje, para os processos de deslocamento, violência e resistência que marcaram e continuam marcando a vida de milhões de pessoas. Nessas obras, cruzam-se fluxos de imagens, culturas e corpos que são testemunhos de que é possível metabolizar traumas do presente e do passado como combustível para exigir a construção de alicerces para um futuro mais justo.
A mostra conta com cerca de 30 obras de 13 artistas de 8 países. São eles Anna-Bella Papp (Romênia), Arjan Martins (Brasil), Daiara Tukano (Brasil), Daniel de Paula (EUA), Deana Lawson (EUA), Frida Orupabo (Noruega), Gala Porras-Kim (Colômbia), Jaider Esbell (Brasil), Joan Jonas (EUA), Noa Eshkol (Israel), Paulo Kapela (Angola), Seba Calfuqueo (Chile) e Tony Cokes (EUA).
A curadoria da mostra é de Jacopo Crivelli Visconti, curador geral da 34ª Bienal de São Paulo.
Quem foi Frederick Douglass?
Nascido em 1817 em Maryland nos Estados Unidos, Fredrerick Douglass foi um escritor, orador, político e símbolo da luta pela abolição da escravidão em seu país. Escravizado durante a infância e adolescência, Douglass, apesar das dificuldades, aprendeu a ler e escrever. Em 1838, conseguiu fugir para Nova York, onde a prática da escravidão havia sido abolida. Douglass também foi a pessoa mais fotografada do século XIX nos EUA.