E75C2269-25EE-4C44-8649-D842B506E0E2 Created with sketchtool.
A+
40F48D74-0ABB-49BA-A923-C60ABF051698 Created with sketchtool.


ABERTURA: 6 DE AGOSTO DE 2022

ENCERRAMENTO: 6 DE NOVEMBRO 2022

 

A exposição “Ramificar” traz a temática do racismo e da violência contra corpos negros e periféricos. A mostra individual do artista plástico RAMO Negro fica no espaço ao lado da biblioteca, com entrada gratuita. O artista, nascido em Mauá no ABC paulista, RAMO pensa a exposição como uma oportunidade de construir o diálogo entre a cidade em que nasceu e o território da Praça Mauá junto à Pequena África, levantando o debate sobre o racismo e a violência contra corpos negros e periféricos.

Para provocar essa discussão junto ao público, o artista traz 30 obras e mistura elementos da rua, do afrofuturismo e da espiritualidade católica, abordando temas como a masculinidade tóxica, o “vilanismo” do homem negro, o afeto e a esperança.

Na exposição, o artista fala também sobre a violência racial da sociedade brasileira, temática trabalhada na obra “111 (Neo Ex-Voto)”. A peça traz uma proposta de cura para a “vilanização” do homem preto e periférico a partir da memória do Massacre do Carandiru, chacina que teve 111 mortos e que completa 30 anos no dia 2 de outubro.

RAMO já teve uma participação no MAR com um grafite na exposição “Rua!”. Agora, em “Ramificar”, as obras do artista vão ficar no espaço ao lado da biblioteca, sala que tem a vocação de revelar jovens artistas como Mulambo e Rafael Bqueer. Todas as exposições

Apesar de falar sobre durezas e trabalhar a ideia do homem negro sendo visto como suspeito pela sociedade e pela mídia, “Ramificar” também é espaço de afeto e amor. A obra “Tereza” traz esse momento de esperança para a exposição, ao mostrar um autorretrato de Ramo e sua companheira Ester Lopes.