Andreas Huyssen
Nas últimas três décadas, na medida em que ruíam as promessas do futuro que propulsionaram a modernidade, o passado foi se estabelecendo no presente como uma âncora temporal para as sociedades ocidentais. Neste contexto, segundo Andreas Huyssen, “a cultura da memória triunfou sobre o presente e bloqueou qualquer imaginação de futuros alternativos”. Um processo segundo o qual “as projeções da política transformativa minguaram a tal ponto que as lembranças