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Organizado pelo Instituto Moreira Salles, o evento acontece nos dias 22 e 23 de maio, na sede do Museu de Arte do Rio (MAR).  As inscrições para o evento já estão esgotadas, sendo  possível se cadastrar na lista de espera. O seminário será gravado e o registro disponibilizado posteriormente no site do IMS.

Nos dias 22 e 23 de maio (quarta e quinta), o Instituto Moreira Salles promove o seminário Memórias negras: as vozes de nossos ancestrais. O evento gratuito será realizado presencialmente no Museu de Arte do Rio (MAR) e integra a série de iniciativas promovidas pelo IMS em parceria com outras instituições culturais cariocas, enquanto sua sede no Rio de Janeiro está fechada para reformas. As inscrições para o evento já estão esgotadas, sendo  possível se cadastrar na lista de espera. O seminário será gravado e o registro disponibilizado posteriormente no site do IMS.

O seminário tem como objetivo fomentar discussões acerca da construção, da representação e da difusão das memórias da população negra brasileira, por meio de acervos e arquivos produzidos a partir do protagonismo negro. Entre os participantes, estão Dom Filó, CEO da Cultne TV e mentor do Movimento Black Rio,  a griô e egbomi Cici de Oxalá, o sociólogo Mário Medeiros, professor da Unicamp e diretor do Arquivo Edgar Leuenroth, e Carolina Gonçalves Alves, coordenadora de documentação da FGV CPDOC.

O evento é uma iniciativa no âmbito da pesquisa e do processamento do arquivo do fotógrafo e ativista Januário Garcia (1943-2021), sob a guarda do Instituto Moreira Salles e do Arquivo Edgard Leuenroth, da Unicamp (leia mais sobre o arquivo no final deste comunicado). O seminário celebra a trajetória de Januário, que teria completado 80 anos em 2023, a partir do debate contemporâneo de pautas presentes ao longo de sua carreira. A iniciativa se soma aos esforços realizados pelo IMS para ampliar seu acervo, estabelecer diálogos e valorizar as múltiplas vozes que compõem a diversidade cultural do país.

A programação inicia no dia 22/5, às 9h30, justamente com uma palestra sobre a produção fotográfica de Januário. A pesquisadora Silvana Marcelina apresentará um panorama da vida e da obra do militante, que, ao longo de quase 50 anos, se dedicou a registrar o povo negro e sua luta. Em seguida, será exibido o filme Janu – a fotografia em movimento, dirigido por Laura Liuzzi, Marcell Carrasco e Silvana Marcelina. 

O evento continua às 10h, com a mesa Protagonismo negro na construção de sua própria memória, composta pelo sociólogo Mário Medeiros, Jurema Agostinho, coordenadora pedagógica e cultural da Casa Escrevivência Conceição Evaristo, e mediação da museóloga Clarisse Rosa. O debate tratará da ação de mulheres e homens negros no resguardo da memória de iniciativas, criações e lutas presentes na experiência afro-brasileira. A mesa seguinte acontece às 14h, com a museóloga Emanuelle Rosa e a griô e egbomi Cici de Oxalá. As duas discutirão as estratégias e desafios da preservação da memória das religiões de matriz africana, diante de um longo histórico de repressão, presente até hoje. A fala será mediada pelo educador e músico Rafael Lino, que integra a equipe de Educação do IMS.

O último bate-papo do dia 22/5 está marcado para às 16h30, com o tema “Difusão de memórias negras: travessias e encruzilhadas do tempo”. A antropóloga Ana Paula Alves, coordenadora do Museu Afrodigital RJ, conversa com o CEO da Cultne TV Dom Filó sobre a presença e divulgação da memória negra em diversos meios, linguagens e suportes, para além dos arquivos. A mediação será da  bibliotecária e curadora Nara Campos.

No dia 23/5, o evento inicia às 9h15, com uma mesa que trará relatos de experiências de preservação e difusão de memórias ligadas às religiosidades de matrizes africanas. O debate terá a presença do babalorixá Adailton Moreira Costa, à frente da Comunidade de Terreiro Ilê Omiojuarô, da ekedi Margarida de Menezes, responsável pela construção e catalogação do Museu Memorial Iyá Davina, e da fotógrafa e pesquisadora Mariana Maiara, além da mediação da museóloga Pamela Pereira, da coordenadoria de fotografia do IMS.

Em seguida, às 11h, os participantes do seminário serão convidados a realizar uma visita mediada na exposição Funk: um grito de ousadia e liberdade, em cartaz no MAR. A mostra apresenta e articula a história do funk carioca para além de sua sonoridade, evidenciando sua matriz cultural urbana e periférica. Com curadoria da Equipe MAR junto a Taísa Machado e Dom Filó, a exposição inclui, entre outros itens, 24 fotografias de Januário Garcia, que registram os bailes da Noite de Beleza Negra, personalidades como Leci Brandão e Dom Filó, além de manifestações do movimentos negro.

Às 14h, o seminário segue com uma mesa sobre a difusão da história e cultura afro-brasileira a partir de patrimônios materiais e imateriais, com o arte-educador e ativista Antonio Rodrigues,  coordenador do projeto Passeio Circuito de Herança Africana na Zona Portuária, o artista Cazé, o pesquisador e educador Pedro Rajão, ambos integrantes do projeto NegroMuro, a bibliotecária Rubia Luiza, à frente da Biblioteca da Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV), e mediação da historiadora Daniele Amado, professora da FGV CPDOC.

A programação encerra às 16h30, com a mesa Escurecendo arquivos: táticas contra apagamentos. A cientista política Carolina Gonçalves Alves, coordenadora de documentação da FGV CPDOC, conversa com Jorge Santana, professor do Instituto Federal do Paraná e coordenador do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas, sobre o trabalho de revisão de acervos e arquivos numa perspectiva racializada. A fala será mediada por Renata Bittencourt, diretora de educação do IMS.

Serviço
Seminário Memórias negras: as vozes de nossos ancestrais
22 e 23 de maio (quarta e quinta-feira), 9h às 18h30
Museu de Arte do Rio (MAR)
Evento gratuito
As inscrições para o evento já estão esgotadas, sendo  possível se cadastrar na lista de espera.

O seminário conta com interpretação em Libras (Língua Brasileira de Sinais)

Museu de Arte do Rio
Praça Mauá, Centro, Rio de Janeiro-RJ. Tel: 21 3031-2741

Programação completa

22 de maio (quarta)

9h15 | Abertura: falas oficiais com representante do MAR e representante do IMS
9h30 às 10h | Palestra: A Documenta Fotográfica Brasileira de Matrizes Africanas de Januário Garcia, seguida de exibição do filme Janu – a fotografia em movimento, com Silvana Marcelina

10h às 12 | Mesa 1: Protagonismo negro na construção de sua própria memória, com Jurema Agostinho, Mário Medeiros e mediação de Clarisse Rosa
14h às 16h |Mesa 2: Memórias do sagrado afro-brasileiro, com Egbomi Cici de Oxalá,  Emanuelle Rosa e mediação de Rafael Lino
16h30 às 18h30 | Mesa 3: Difusão de memórias negras: travessias e encruzilhadas do tempo, com Ana Paula Alves, Dom Filó e mediação de Nara Macedo

23 de maio (quinta)

9h15 às 11h |Mesa de comunicações 1: Relatos de experiências com memórias do sagrado afro-brasileiro, com Babalorixá Adailton Moreira Costa, Ekedi Margarida de Menezes, Mariana Maiara e mediação de Pamela Pereira
11h às 12h | Visita mediada à exposição Funk: um grito de ousadia e liberdade
14h às 16h |Mesa de comunicações 2: Relatos de experiências com difusão de memórias negras, com Antonio Rodrigues, Cazé, Pedro Rajão, Rubia Luiza e mediação de Daniele Amado
16h30 às 18h30 | Mesa 4: Escurecendo arquivos: táticas contra apagamentos, com Carolina Gonçalves Alves, Jorge Santana e mediação de Renata Bittencourt

Participantes

Ana Paula Alves Ribeiro
Antropóloga, professora adjunta da Uerj, na Faculdade de Educação da Baixada Fluminense (FEBF) e no Programa de Pós-Graduação em História da Arte (PPGHA), e também do Programa de Pós-Graduação em Culturas e Territorialidade (UFF). Na Uerj, é procientista, pesquisadora do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB), coordenadora do Museu Afrodigital Rio de Janeiro e dirige o Centro de Tecnologia Educacional. Atua com curadoria e educativo de cinema e artes visuais. 

Antônio Carlos Rodrigues
Artífice, arte-educador e ativista do movimento sociocultural afro-brasileiro no Rio de Janeiro desde 1970. Fundador do Cineclube Rio Zona Norte e articulador na Federação das Favelas do Rio de Janeiro (Faferj). Fundou e atuou no Conselho Municipal de Defesa dos Direitos do Negro (Comdedine-RJ) por 19 anos. Fundador do Instituto Pretos Novos (IPN) e coordenador do projeto Passeio Circuito de Herança Africana na Zona Portuária, e primeiro guia do projeto.

Adailton Moreira Costa
Babá Adailton Moreira d’Ogun é articulador da campanha #LutoNaLuta, contra o racismo, os crimes de racismo religioso e intolerância religiosa. É coordenador do Projeto Alajô e membro da Renafro-RJ. Graduado em ciências sociais (PUC-Rio), mestre em educação (ProPED/Uerj) e doutorando em bioética pelo PPGBIOS-UFRJ. Babá Adailton mantém o legado de Mãe Beata à frente do espaço sagrado, a Comunidade de Terreiro Ilê Omiojuarô (Nova Iguaçu, RJ). 

Carolina Gonçalves Alves
Doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais (PPCIS/Uerj). Na FGV CPDOC é coordenadora de documentação e professora do Programa de Pós-Graduação em História, Política e Bens Culturais. Integra o Comitê Executivo da Rede Arquivos de Mulheres (RAM) e coordena o Núcleo de Estudos de Gênero, Raça e Interseccionalidades (Negri) da Escola de Ciências Sociais (FGV CPDOC). Pesquisa as áreas de sociologia, sociologia da cultura, memória e documentação.

Cazé
Correalizador e artista do Projeto NegroMuro, que mapeia a memória negra da cidade do Rio de Janeiro e a evidência através da arte urbana. Trabalha com muralismo há mais de cinco anos, realizando pesquisas sobre território. Possui murais no Brasil e em diversos países, como, por exemplo, Guiné-Bissau, Portugal, França e Equador. Participou de exposições coletivas e individuais. No NegroMuro, já assinou cerca de 40 murais, espalhados pelas ruas e patrimônios da cidade.

Clarisse Rosa
Museóloga, mestra e doutora em memória social pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio). Pesquisadora dedicada às memórias negras em museus. Investiga processos de patrimonialização e musealização como forma de ação afirmativa para a população negra. Em 2018, foi consultora de Museologia pela Unesco para implementação do Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira (MUHCAB). Atualmente, é servidora e trabalha na Casa da Ciência (UFRJ).

Daniele Amado
Doutora em história (UniRio). Atua na FGV CPDOC como professora permanente do Programa de Pós-Graduação em História, Política e Bens Culturais (PPHPBC), coordenadora do Programa de Arquivos Pessoais (PAP) e analista de documentação e informação. Também é líder do Laboratório de Educação, Memória, Acervos e Informação (LEMAI FGV CPDOC) e coordenadora do projeto de extensão Escola no Acervo e do projeto de Difusão e Educação Patrimonial do acervo histórico do CPDOC.

Dom Filó
Engenheiro, jornalista, produtor cultural e documentarista. Mentor do Movimento Black Rio. Foi o primeiro produtor negro contratado pela gravadora Warner Music. Criou a Cultne, o maior acervo digital de cultura negra da América Latina e é o CEO da Cultne TV, a primeira televisão negra 100% dedicada à cultura negra no Brasil.

Egbomi Cici de Oxalá
Nancy de Souza e Silva, conhecida como vovó Cici de Oxalá (1939, Rio de Janeiro) é griô e Egbomi no Terreiro Ilê Axé Opó Aganju, em Lauro de Freitas (BA). Foi iniciada nos ritos sagrados dos Orixás afro-brasileiros em 18 de janeiro de 1972. Nas primeiras décadas dos anos 2000, também foi iniciada como Apetebi do culto de Ifá. Seu conhecimento sobre a cultura afrodiaspórica fez dela uma cidadã honrada de Salvador (BA), onde recebeu o título de doutora honoris causa pela UFBA. 

Ekedi Margarida de Menezes
Carioca, graduada em Serviço Social (Uerj), atuou como assistente social na Refinaria Piedade SA, na Legião Brasileira de Assistência – LBA e foi coordenadora de programa social na Funabem. Iniciada no candomblé, em 1989, como Ekedi de Omolu no Ylê de Omolu Oxum (São João de Mereti/RJ), de Mãe Meninazinha de Oxum. Lá, em parceria com o ogan e professor doutor em Comunicação Ricardo de Oliveira de Freitas, desenvolveu a catalogação e construção do Museu Memorial Iyá Davina.

Emanuelle Rosa
Museóloga (UniRio) e mestranda em sociologia e antropologia (PPGSA/UFRJ). Possui experiência nas áreas de documentação, educativo, audiovisual e teatro, exposições e pesquisas em relações étnico-raciais, carnaval e patrimônio cultural. Atualmente atua na equipe de trabalho do acervo Nosso Sagrado, no Museu da República, e desenvolve projetos associados à memória e acervos em instituições como a Mangueira, Cacique de Ramos, Vila Isabel e Clube Renascença.

Jorge Santana
Licenciado em história (Uerj), mestre e doutor em ciências sociais (PPCIS/Uerj). É professor efetivo de história no Instituto Federal do Paraná e coordenador do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi). É autor do romance histórico Desculpa, meu ídolo Barbosa, organizador e um dos autores do dossiê Galeria de racistas: reparação, agência e resistência. Também dirigiu o documentário Nosso sagrado, produzido pela Quiprocó e lançado em 2017.

Jurema Agostinho
Mestra em teoria da comunicação e cultura pela UFRJ. Dedica-se a dar visibilidade às tradições afro-brasileiras como processo civilizatório, pleno de saberes nas diversas áreas do conhecimento. Trabalhou no Projeto A Cor da Cultura (Canal Futura/Fundação Roberto Marinho) e também foi diretora adjunta do Centro Cultural Municipal José Bonifácio. Atualmente, é coordenadora pedagógica e cultural da Casa Escrevivência Conceição Evaristo.

Mariana Maiara
Doutoranda em antropologia (UFF), formada em ciências sociais (UFRJ) e fotógrafa (Coart-Uerj). Autora da coletânea Olhares negros, prefaciada por Angela Davis e Patrícia Sellers. Integrante do grupo de pesquisa GINGA-UFF, coordena a equipe de comunicação e colabora na coluna Olhares Negros. Desenvolve um projeto de pesquisa e documentação fotográfica dos povos de terreiros e de manifestações políticas, culturais e religiosas de origem afro-brasileira.

Mário Medeiros
Professor do Departamento de Sociologia da Unicamp e Diretor do Arquivo Edgar Leuenroth. Autor dos livros Os escritores da guerrilha urbana: literatura de testemunho, ambivalência e transição política (1977-1984) (2008); A descoberta do insólito: literatura negra e literatura marginal no Brasil (1960-2000) (2013). Coorganizador das obras Polifonias marginais (2015) e Rumos do sul: periferia e pensamento social (2018).

Nara Campos
Honrosa de sua ancestralidade; Abyan de Ọ̀ṣun, neta, filha e mãe; bibliotecária e curadora de projetos literários. Realiza mediações culturais, educacionais e literárias no Museu de Arte do Rio. Formada pela UFRJ, desenvolve projetos literários que ativam a percepção do leitor relacionada aos valores civilizatórios Afrikanos com objetivo de resgatar a memória, a tradição e a continuidade de saberes do povo preto e suas bibliotecas vivas encontradas pela diáspora.

Pamela de Oliveira Pereira
Museóloga e pesquisadora, integra a equipe da Coordenadoria de Fotografia do Instituto Moreira Salles e atua no processamento técnico de arquivos e coleções. Mestra e doutora em memória social (UniRio), com pesquisa sobre gestão compartilhada de objetos religiosos e sagrados nos museus. É membra do Comitê para o Desenvolvimento de Coleções/Conselho Internacional de Museus (COMCOL/ICOM). 

Pedro Rajão
Idealizador, pesquisador e produtor do NegroMuro. Também idealizador e produtor do Leão Etíope do Méier, que há 10 anos atua em espaços públicos do subúrbio com música, cinema, teatro, circo e aulas públicas com grandes nomes da militância e intelectualidade negras. É diretor e produtor do documentário Anikulapo, sobre o nigeriano Fela Kuti. A partir da pesquisa com memória de personalidades negras, realiza palestras em escolas, universidades e institutos de arte.

Rafael Braga Lino
Educador, músico formado pela Escola de Música Villa Lobos e fotógrafo formado pela Escola de Fotógrafos Populares – Observatório de Favelas. Foi curador da exposição Sobreposições, individual do artista João Teodoro. Faz parte da equipe de Educação do IMS desde 2016.

Renata Bittencourt
Educadora, gestora cultural e historiadora da arte. Mestra e doutora pela Unicamp, investigou sobre a representação da figura negra. Atuou no Itaú Cultural e na Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, foi secretária da Cidadania e da Diversidade do Ministério da Cultura, Diretora de processos museais no Instituto Brasileiro de Museus (Ibram-MinC) e diretora executiva do Instituto Inhotim. Atualmente é diretora da área de Educação do Instituto Moreira Salles.

Rubia Luiza
Bibliotecária formada em biblioteconomia e gestão de unidade de informação pela UFRJ. Mestranda em ciência da informação pelo IBICT-UFRJ, com foco em mediação cultural da informação étnico-racial em bibliotecas públicas. Desde 2015, exerce o cargo de bibliotecária responsável na Biblioteca da Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV). Atua também como mediadora cultural, desenvolvendo ações educativas e contribuindo para a difusão cultural do conhecimento.

Silvana Marcelina
Mulher, negra, oriunda da Baixada Fluminense, filha de pedreiro e de empregada doméstica. Graduada e mestra em serviço social (UFRJ), especialista em linguagens artísticas, cultura e educação (IFRJ) e bacharel em artes visuais (Uerj). Atua como curadora, artista, educadora e pesquisadora. Desde 2020, trabalha na organização e pesquisa do arquivo do fotógrafo e militante do movimento negro Januário Garcia.